Testo di 'Tinta de Jornal' di A Febre

Eu entendi a lógica hipócrita do poder
O que é preciso aprender, pra não morrer?
Pra não adormecer no abismo da ignorância
Me transformar num inerte sem inteligência
Num alvo fácil da indiferença
Sem relevância fugitivo da escola
Um homem sem história, sem emprego
Sem verdade, pedindo esmola
Vive em função do futuro e nunca do agora
Foi preciso sepultar velhos conceitos
Celebrar a auto alforria perder o medo
De me olhar no espelho
E enxergar a minha verdadeira face, sem vaidade
E minha própria assepsia moral, sem piedade
Se a verdade é uma só, sem maquiagem
O sistema é assim
Manipula e joga homens contra outros homens
No jogo sujo que fere, a liberdade se esconde
Eu vejo de longe, a guerra nas ruas leva malandro e otário
Fazendo vitimas bandido, policia favelado, todos coitados.

Não fique assim, que amanhã vai ser bem diferente
Outro sol, outra vida, outra gente, vai nos redimir
Não fique assim, que as lembranças ruins vão partir
Um sorriso enfim vai surgir, nos fará feliz

É preciso respeitar mais a vida
Amar sem condição
E olhar pra você mesmo dum outro ponto de vista
E se você é favela, entra nas estatísticas
Ninguém enxerga o bem lá, só ruas cheias de malícia
Refletindo o preconceito da mídia televisiva
Que esquece que somos homens e nos ver como noticia
Cotidiano mau, não é legal
Saber que o nosso sangue vira tinta de jornal
Eu vejo o mano festejando com alegria
Por ter vencido a faculdade de gastronomia
Passou dificuldade, superou foi além
Recebeu tudo em dobro porque é do bem
Não muito longe dalí tem um pivete dominando a esquina
Fala alto, gesticula, ele vende cocaína
Os playboy chega de bonde e entope as narina
Se a policia da o bote ele some na neblina e da risada
Fala que é o rei da parada, que não come nada, meu camarada
Ainda no primeiro tempo o jogo virou
Na mão dos home rodou, não guentou caguetou
Passava uma semana e ele tá na pior
A mão do crime é pesada e vai cobrar sem dó
Tá tudo errado, eu tenho observado
Não posso ignorar que a moeda tem dois lado
E na favela, neguin prefere a sequela
Exemplos são invisíveis, a gente não enxerga
Pois sem educação os manos são dominados
E acabam escolhendo sempre o lado mais frágil.

Não fique assim, que amanhã vai ser bem diferente
Outro sol, outra vida, outra gente, vai nos redimir
Não fique assim, que as lembranças ruins vão partir
Um sorriso enfim vai surgir, nos fará feliz

Temos que acreditar
Mesmo o mundo mostrando que não é possível
Você tem que mostrar pro mundo que você tá vivo
Enquanto houver suspiro, existe a esperança
Sejam tipo aqueles que acredita na mudança
Como uma criança que cai mas sempre levanta
Chorando sentindo dor, mas levanta. Te explica!
Que os baques são coisas normais da vida
Você só não pode ficar no chão sem perspectiva
Como muitos que se entregou a bebida
Perdeu tudo o que tinha, inclusive a família
Irmão, levante-se, erga-se, almeje a vitória
Pois tenha certeza que quem batalha não colhe derrota
Corra atrás de seus objetivos
Não acredite se alguém disser que seus é impossível
Só você, pode derrotar você. Quem é você pra dizer?
Sou autoestima, muito prazer

Não fique assim, que amanhã vai ser bem diferente
Outro sol, outra vida, outra gente, vai nos redimir
Não fique assim, que as lembranças ruins vão partir
Um sorriso enfim vai surgir, nos fará feliz