Testo di 'Ultimas Palavras' di Antraz Mentalz

Fique Tranquilo
Não respire forte
Guarde as suas forças
Apenas não feche os olhos, você ainda tem uma vida toda
Mesmo sabendo que só lhe resta um suspiro
Eu tento te iludir dizendo que você vai ficar vivo
A sua pulsação esta ficando fraca
A pele esta ficando parda
As veias estão saltadas
Coloco o meu ouvido perto do seu peito
Pra ouvir os batimentos enquanto ainda resta tempo
A gente sempre avisa
Premedita a morte, a saúde debilitada
Internado, esperando a sorte
A pessoa que você ama esta sofrendo e vai morrer
Você se sente um inútil ao ver que não tem nada pra fazer
O barulho do aparelho que mantem você com vida
Apitando e alertando
Adiando a sua despedida
Tá chegando o momento e eu não to preparado
Não sei se vou aguentar viver sem você do lado"

Cordão de prata se rompendo
Você esta partindo
Mesmo não querendo, a sua vida está sumindo
Porta da morte se abrindo
Melhor você passar
Existência já era
Melhor você aceitar
Aonde vai parar? Qual foram suas ações?
Inferno a te esperar, então enfrente os leões
Perceba, ao seu lado, vultos negros te esperando
Pelo vale da morte, estarão te escoltando
Não esta respirando, é sua consciência
Agora que começa, a sua penitencia
Não clame por clemencia, sua chance se esgotou
Oportunidades dadas, não aproveitou
Não sei onde estou, esse é o questionamento
Sua expressão exata, é de puro lamento
Angustia é o sentimento
Que domina agora
Não vai cair a lagrima, por mais que você chora

Partindo pro inferno o espirito se levita
Levante como os demônios
Tá chegando a sua partida
Fantasma grita
Luz negra vai aparecendo
O sangue jorra, te devora em um banquete horrendo
Está tremendo, te degola, membros arrancados
Pela metade a sua alma vou deixar quebrada
E eu tentando fazer um pacto pro ar em vida
Quem se abalar, vai seguir a morte sucedida
Em seguida já selado o sacrifício humano
Volto pela ressurreição e o tempo vai passando
Acho que vai dar tudo errado
Oh não pode ser
Estou ouvindo o sussurro
Não vai reviver
E a oferenda negra é só mera ilusão
Fiz tudo errado, mutilado
Vai ser sem perdão
Sim, vejo vida ao céu escuro que sempre me prende
Inconsciente

Passagem pra viagem
Contagem regressiva
Não vou gastar saliva numa justificativa
Vida demonstrativa
Um monstro na ativa
Cativa na derrota dessa rota destrutiva
Cultiva na gengiva palavras pra sufocar
Puxa o ar
Pra trava não atrasar
Décimos de segundo, nesse péssimo mundo
Me convida a pular, do decimo segundo andar
Um vagabundo andar, em meio a falsidade
Me da vontade de ir pro fundo da cidade
Aqui me sinto imundo
Aceito a falsidade
Quando não tentam abolir a minha agressividade
Cumpade, esse é o rascunho de um testemunho
Cansado de estender a mão eu vou fechar o punho
Mente farta
Peito infarta
Parta para o foco
Deixo essa carta
O resto do ódio no copo