Testo di 'Cena Comum do Meu Pago' di Arthur Mattos

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Mal tinha quebrado a geada de uma manhã outoneira
E os índio' aqui da fronteira já andavam sovando garra
Cruzando em frente à cancela dois gauchos bem estrivados
Enquanto os olhos das casas mateava' junto às janelas

Um índio bem emponchado, bem mais pachola que o outro
De arreio firme num potro, por certo, recém pegado
Um Mouro de pêlo fino que vinha de queixo atado
Sem franja, destopeteado, abanando um passarinho

Tronqueira, flor de Bragada
Frente aberta, boa estampa
Buscava, nas pata' branca'
Um rumo certo na estrada

Sombreiro negro cinchado
Na trança do barbicacho
Pra adaga que esconde o cacho
No rancho de algum povoado

Tronqueira, flor de Bragada
Frente aberta, boa estampa
Buscava, nas pata' branca'
Um rumo certo na estrada

Sombreiro negro cinchado
Na trança do barbicacho
Pra adaga que esconde o cacho
No rancho de algum povoado

Se vão milongueando a estrada, assoviando a noite clara
Aguada que mostra a cara num rancho da madrugada
Dois índios de trote largo c'o a consciência redomona
Levam guitarra e cordeona pra algum anseio do pago

Um índio bem emponchado, bem mais pachola que o outro
De arreio firme num potro, por certo, recém pegado
Um Mouro de pêlo fino que vinha de queixo atado
Sem franja, destopeteado, abanando um passarinho

Tronqueira, flor de Bragada
Frente aberta, boa estampa
Buscava, nas pata' branca'
Um rumo certo na estrada

Sombreiro negro cinchado
Na trança do barbicacho
Pra adaga que esconde o cacho
No rancho de algum povoado

Tronqueira, flor de Bragada
Frente aberta, boa estampa
Buscava, nas pata' branca'
Um rumo certo na estrada

Sombreiro negro cinchado
Na trança do barbicacho
Pra adaga que esconde o cacho
No rancho de algum povoado
No rancho de algum povoado
No rancho de algum povoado

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