Testo di 'Nostalgia' di Cacife Clandestino

Medellin, Medellin
Medellin, Medellin
W!

Eu lembro bem 4, 5 mano ouvindo Wu-Tang
Monitorando o bairro dentro do Citroën
Fazendo freestyle enquanto a grana não vem
Vou visando além

Põe na Jukebox só os hino de bandido
Sabe que é noiz correndo contra o prejuízo
Mando o advogado pra tirar aquele amigo
Em breve tá de volta e a nossa meta é ficar rico

Um amante das ruas, cidade prostituída
Que elege nas urnas a morte constituída
No país que afunda afogando as vidas
A fome acaba nunca, ou se abate ou revida

Ouço a risada da hiena torcendo pra a minha queda
Mas eu tenho minha postura, as ideia aqui te quebra
Pra resolver os problema e o coração igual de pedra
Para levantar do poço e ir buscar minha moeda

Pra não assustar eu escrevia
Pra aguçar a mente fria
Amenizar minha agonia
Enquanto o mundo desafia
Anotava o que vivia
Eu vou botar as conta em dia
Eu vou fazer virar com o Mic de papelaria

Gravando mil guia pois a noite atormenta
Melhor eu no estúdio ou na esquina de 40
Seja o que Deus quiser pois a fé que me sustenta
Não importa o que vier: Absorva e aprenda

Ooh!
Não é a vida que eu quis irmão
É a vida que eu tenho
Não posso cair
Muito menos fugir de onde eu venho
Ooh!
Não é a vida que eu quis irmão
É a vida que eu tenho
Não posso cair
Muito menos fugir de onde eu venho

Me lembro bem pivete, Só Kichute no boot
Camelo e garrafa Pet imitando as scooter
Pro sonho de moleque nunca faltava atitude
Humildade e disciplina sempre foi nossa virtude

Mudança do tempo hoje em dia tá foda
Antes o papo era baile, hoje só arma e droga
Vi vários talentos ir embora por nada
Seduzido pelo crime, o comando da quadra

Não tinha só o corre, tinha os mano do break
Estudando o Hip-Hop, começando com uns 13
Nike Branco Air-Force com a camisa dos Lakers
Mas com os olhos de ciclope palmeando a blazer

Conheço os excessos, sempre coletividade
O inferno, o incesso vendo vários ir de grade
Meus erros eu confesso na madruga até tarde
Eu to vivendo aquele verso pique dono da cidade

No quarto uma fazenda só espécie de primeira
Quero tá no Panamá pilotando a Panamera
Elevar o patamar to ligeiro com a rasteira
Pra bala não acertar atividade nas trincheiras

Abro a janela e dou valor as coisas simples
Enxergo além da tela e daqueles edifícios
Pra acalmar a dor que os momentos são de crise
Pra não esquecer do amor porque os tempos são dificies

Ooh!
Não é a vida que eu quis irmão
É a vida que eu tenho
Não posso cair
Muito menos fugir de onde eu venho
Ooh!
Não é a vida que eu quis irmão
É a vida que eu tenho
Não posso cair
Muito menos fugir de onde eu venho