Testo di 'Raí & Magrão (part. Tibrim)' di Giovanni Corrêa

Cês tá de olho em quem tá pra pecar
Mas não tem noção que tão aqui pra isso também
A diferença é em saber quem tá, pra quem tá
Porque o que mata é esse pra quem tem

Vai
Bate de frente
A grana é muito curta
Pra não se gastar com a gente
Só vai

Vai vai
Faz o que sente
Seu corre é resultado do seu corpo
Com sua mente
Só vai

É que o chão tava muito quente
Pra queimar a largada
Fechei contrato só comigo mesmo
Abrir mão de família, amigo e namorada
No fim das conta
Vai ser eu quem vai pagar o preço

Eu não falo nada Não peço desconto
No que eu pago a vista Fala que é talento
Eu chamo de conquista
Doce amarga laranjada Cai afoga passa pano
Plano neo colonial Norte-ameri-kk-cano

Iludindo vários mano La na rua o pau quebrando
Eu pergunto tá tirando? Na real tá atirando
Fala de quem não gosta de mulher
Cospe no prato por pura maldade
Acha que pobre só é quem quer
E caga na luta por oportunidade

Comprei briga com seu conceito de liberdade
Tipo quem é recriminado por falar verdade
E vocês matam por dinheiro, cor, sexualidade
Se tu assiste omisso, mano, você é um covarde

Do tipo que se o trem aperta cê esconde ou se rende
Porque o que eu não mostro
Aqui eu vou mostrar em frame
Já que pra vocês quem não deve não teme
O grave dessa porra vai bater igual PM

Vai
Bate de frente
A grana é muito curta
Pra não se gastar com a gente
Só vai

Vai vai
Faz o que sente
Seu corre é resultado do seu corpo
Com sua mente
Só vai

O correa me chamou pro feat
E pediu pra me brincar no beat
Tô no corre, desde dos 15
Matando MC florzinha, Hello Kitty

Se tu tivesse cuidado do seu
Tenho certeza que taria melhor
Hoje são fracos que até tenho dó
Vocês jamais conseguiriam ser eu

Você tá de baixo da minha sola
São caras fracos pedindo esmola
Nessa porra mano tenho doutorado
Vocês são crianças nem saíram da escola

Mano, vocês acham que são bandido
Postura de puta, diminuindo o corre
Bota mais leite na mamadeira
Pra ver se nessa batalha vocês ficam forte

Na caneta, minha destra é de ouro
Minha mente vale uma fortuna
Driblei os pela que são mentiroso
E depois ficaram com dor na coluna

Calei a boca dos que duvidaram
Dobrei o bolso dos que apostaram
Matei aqueles que ramelaram
E hoje com 20 virei empresário

Hoje truta tô fudendo tudo
Eles querem me ouvir cantar
Preto do morro, moro na favela
Fazendo dinheiro, sem traficar

Geladeira cheia pra mim é vitória
Pra menorzada eu virei espelho
Sozinho e Deus, fiz minha história
E pros pela saco é dedo do meio