Testo di 'Aquarela Triste' di Panóplia

E a tragédia se repete outra vez
Impossível acreditar que o sofrimento bate outra vez
Tecnologia avançada
Investimento alto
Por isso não é explorada
O lucro sempre é o alvo
Sobe vale desce montes
Entre árvores e pedras
Vidas vão ao longo dentro da mesma tragédia
O interesse lucrativo só aumenta
Já tentei ficar calado mais nenhum poeta aguenta
O desespero de quem fica
O silêncio de quem vai
A lama que danifica
A natureza se desfaz
Fidelidade de quem luta pra ganhar o pão
Injustiça praticada mexe com o coração
A pintura se repete dentro do mesmo quadro
Uma aquarela triste pintada de barro

Corre na lama vários sonhos derramados
Movendo a mente de quem tá do outro lado
O sentimento triste de várias famílias
Não fez do aprendizado uma resposta pra quem fica
Precisamos de uma resposta concreta
Então não barre nossos sonhos, nossas metas
Em Mariana deixou marcas, aquarela
Em Brumadinho a mesma cena e sequelas
É lamentável relatar isso nos versos
Mas eu vou fazer o quê se eu nunca fui de ferro
Eu sinto a mesma tristeza das famílias
Que perderam seus entes queridos que pra mim é a mesma fita
Eu tenho sentimento sinto a mesma dor
Daquelas vítimas que foram nunca mais voltou
Deixou saudades e exemplo de uma dor
Que os responsáveis disso ainda não se ligou

A chuva cai lá fora e o pensamento voa longe
Busco uma saída e logo Deus me responde
Como vou aliviar esse tormento na cabeça
Vou pega o meu caderno e compor uma letra
Compor um verso expor o que tô sentindo agora
O sofrimento não passa e eu não vejo a hora
Mas tenho certeza de quem ta me ouvindo agora
Sabe que Deus é o conforto no momento da prova
E que conforte o coração de todas as famílias
Pode acreditar que Ele é Paz é justiça
A justiça divina nunca falha
O Ser Humano é fraco sempre cometendo falhas
Que meus versos sejam fontes de conforto
Pra todos envolvidos nessa grande tragédia
Brumadinho sofreu um grande transtorno
Mais Deus planta amor, onde acontece guerra