Testo di ' Rap da Consciência Negra (part. Lailson Santos) ' di Phelipe Borges

[Phelipe Borges]
Desigualdade
Vem desde o passado
Permeava na mente de todos
Que foram sendo escravizados, neguim!

Na opressão
Clamavam liberdade
Obrigados a trabalhar
Sem receio, nem piedade

Era normal
O negro sempre inferior
Tratado sem respeito
E sem nenhum valor

Monitorando
Seus atos e suas ações
E um pequeno passo em falso
Geraria punições

Zumbi eu não tô isentando
Apontado como um heroi
Segundo a história
Por seu povo foi lutando

Mas claro
Tinha interesses
Pena que a história não citou
Pequenos fatos como esses

Não tô aqui pra difamar
O foco principal é a mensagem
Para conscientizar e lembrar
Que tudo ficou no passado

Mas hoje vivemos
O que se chama de
Presente acorrentado

[Lailson Santos]
Zumbi lutou, mas tirou
Proveito à seu favor
Não hesitou, então heroi
Ele se consagrou

[Phelipe Borges]
Buscou a liberdade
Enfrentou a maldade
E assim vai ser lembrado
Pela eternidade

[Phelipe Borges]
Tempo passou e o preconceito
Não ficou pra trás
A humanidade não entende
Somos todos iguais

A escravidão acabou
Então seja eficaz
Tu repudia os outros
Pela cor da pele, rapaz?

Cadê a paz e o mundo
Cada vez melhor?
Se tu quer isso
Porque faz dele pior?

Te dei respaldo
E cobrei tua hipocrisia
Martelei a tua mente
E vi que ela não refletia

Mas novamente, eu tô aqui
E trago a mensagem aos ouvidos
De quem precisa me ouvir

Não vem querer se isentar
O fato eu mostro com clareza
Agora diz, vai hesitar
Em me escutar?

Talvez você não entendeu
Mas ame teu próximo porque ele
É parte do corpo que é teu

Mas claro que tu interfere
Almas todas iguais
Enquanto o preconceito ainda insere

Cor da pele
É mais importante?
Ja não aguento mais
Ser rodeado de gente ignorante

Zumbi deixou o seu legado
Não foi homem perfeito
Ensinou, e até hoje é lembrado

[Lailson Santos]
Zumbi lutou, mas tirou
Proveito à seu favor
Não hesitou, então heroi
Ele se consagrou

[Phelipe Borges]
Buscou a liberdade
Enfrentou a maldade
E assim vai ser lembrado
Pela eternidade