Testo di 'Depoimento de Um Policial' di Sergio Brown

Não sou o sistema, só faço sua vontade.
Sei que muitas vezes, mim chamam de covarde.
Mais sou apenas um empregado, da sociedade.
Pago par combate o crime, e a marginalidade.
Nesse pais, chamado brasil
Onde todas as leis, foram pá puta que o pariu.
Faço a diferença, da minha maneira.
Vagabundo não atravesse meu caminho,
Não faça essa besteira.
Ando assustado, cabrelo, apavorado.
Com os meliantes, escravo do diabo.
Minha intenção é a de ti mata
E farei isso, quando te encontra.
Nada pessoal ladrão
Mais prefiro você, que eu num caixão.
Você não tem pena de mim, por que teria de você.
Se depender de mim, todos você vão morre.
Meu trabalho é perigoso, minha farda é preta.
Minhas armas é duas grok e uma escopeta
Arisco minha vida, todos os dias.
Subindo favela, invadido periferia.
Trocando tiro com traficante, de arma pesada.
O enfrentando quadrinha,
Que faz campana pá mim pegar de madrugada
Enfrento isso, por pouco mais de um salario.
Que embora merecido, só chega atrasado.
Como todos ponderam vê
Ai a crise da urv
Por esse e outros motivos
Que nem tudo que aprendo, levo por distrito.
Também tenho família parceiro, tenho necessidade.
Tenho meus problemas, e minhas dividas,
Mesmo sendo autoridade.
Nesse trabalho, tenho que mim mante alerta e acordado.
Então fico com as drogas, que pego com os viciados.
Dou um monte de soco, e mando vasa.
Esses vermes, nem valem apena mata.
Quando é traficante forte, o barato é diferente.
Se não tiver reporte por perto, corto no aço quente.
Pego o malote e as armas jogo no carro
As boas ficam par mim, o resto levo por delegado

Levo minha vida a serviço da sociedade
Mata é minha profissão, eu sou autoridade.
Negativo, positivo, par mim tanto faz.
Sou a lei, a guerra que tira sua paz.

Podem mim julgar, afinal quem tem boca é par fala
Mais antes pense um pouco, se ponha no meu lugar
A coisa na vida que fale apena lutar
E outras que nem valem ligar
Do que adianta ser honesto, nesse pais de desonestidade
O que adianta pegar um traficante, assassino
E jogar atrás das grades.
Lugar que para ele é casa, e só vai aumenta a sua crueldade.
Fazer com que seja, mas respeitado na quebrada.
Que possa continua, a mata nossa criançada.
Com maconha, crack, cocaína.
Drogas iguais a que sua mulher
Te levava na cadeia dentro da vagina
Na revista, pagava propina por carcereiro.
Na cadeia parceiro, tudo é na base do dinheiro.
A gora entende porque, não mando t6raficante pense lugar.
Mando logo por inferno, par mão do diabo par ele se acerta.
É assim que exerço minha função
De brinde, apareço na televisão
Bonitinho, fardado, dando entrevista no na mira.
É bom saber que assassino, tem o aponho da mídia.
Esses enbecis, que acredita em tudo que eu digo.
Idiotas que pagam para entrevista preso no distrito
Par fica apertando, amente do ladrão.
Sem saber que a qualquer momento, ele pode invadi sua mansão.
Te coloca de joelho, engatinha, descarrega, sem dó e sem perdão