Testo di 'Tem Que Ter (Gravão)' di Tribo da Periferia

Isso aqui, isso aqui é df
Isso aqui é grave

Pra mim tem que ter
Do tipo que atribulo
Os boy tremeu chapo
Quando os opalão passou
Bum bum
Estilo dum dum
Desculpa aí, mas pra mim rap tem que ter
As puta gosta e nós também
Vira e mexe, sobe e desce
Quem conhece não se esquece

Hoje tem frevo, eu já tô na pista
Gosto de bass pra tremer com a malha na camisa
Na rua eu curto som
Parceiro demoro
Colo os muleque, com as patrícia
A rua aglomerou
Os gravão fico bom, vizinho cirquitou
Vai acabar com o frevo não vai, não vai não

É desse jeito, conceito, respeito adquirido
Efeito, murro no peito, marreta no ouvido
Sinta a suavidade frágil da nossa canção
Desculpa aí, mas eu gosto é de curtir os gravão

Gosto de curtir os gravão
Tem que ter

Desculpa aí se o rap é louco, não é potoca não
Desculpa nóis se foi pesado na opinião
Desculpa cú, aqui pra tu, não não tem mole não
Tem mais atribulação gosto de curtir grave
Malandriado nunca é mato, ginga das antigas
Esquenta não tá de cima, tela
Academia de gíria, vagabundo não erra
Eu faço a rima de rua e sempre pronto pra selva
Deixa seus panos de seda, vem pro meu que é de pedra
Mermão, demoro, tá pelo certo vai que vai
Segue o seu coração porque o meu, não é mole não

Gosto de curtir os gravão
Tem que ter

É só os baque, os grave, pra mim tá sempre bom
Na carreta, ou no som, eu gosto de curtir grave
Tipo irmãozinho, que curte até a noite cair
Favela é assim, na rua aumente os grave pra ouvir
Demoro sangue bom, no morro sempre bom
No que der, no migué, sem gambé, só ladrão
Assim que é, assim que é, sobre a luz vejo vários bonés
Tipo os loco de fé, no gueto, oww
Onde os nego viajou, viajou, pelo som, pelo amor
Demoro, demorou, pode crer
Eu ligo o som, as vagaba vem na mão aí, dá nada não
Eu gosto é de curtir os gravão

Gosto de curtir os gravão
Tem que ter

Tem que ter, tem que ter
Tem que ter, tem que ter