Testo di 'O Mundo É Sinistro (part. Covêro [Familia Madá])' di Vietnã

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Sou Zona Sul
Sou programado pra morrer

Conto nos dedos os que se preocupam
Enquanto com os que somem e me culpam
Sem procurar saber com o que eles se ocupam
Enquanto os meus lutam
Alguns sem nem saber pelo que mais
O tempo não para, vai ficar de cara quando ver que ficou pra trás
Só eu sei o quanto foi difícil levantar, mas tô de pé
Só sei que meu caminho eu faço como eu quiser
Até melhor dizendo, como o bom Deus permitir
Rezo pra não morrer por dentro antes da hora de partir

O tempo passa e nada que cê passa consegue impedir
Fugir pra não ser decomposto por traças correndo do fim
Se é assim copo e cigarro na mão um trago e (porte?)
Perto ou longe desse fim
Certeza na vida é a morte
Fica parado então que o mundo gira
Do alto de uma construção bico se atira
Polícia que atira e tira a vida de quem não tem nada
Mais um corpo fica na calçada
Madrugada das almas penadas mas
Se vai mais um na caberagem de quem o desconhecia
Flagrei que a vida é um passaporte que berra um dia

Na caberagem do que desconhecia
Flagrei que a vida é um passaporte que berra um dia

Ah! Mosca não que o mundo é sinistro
Fica esquisito é ver pra crer
Vivo pra vencer por mais que seja difícil
Resisto pro compromisso prevalecer

Ah! Tem cuzão que desacredita
Não sei qual que é a fita e também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas ganhar minha corrida
Eu programado pra morrer

Ah! Mosca não que o mundo é sinistro
Fica esquisito é ver pra crer
Vivo pra vencer por mais que seja difícil
Resisto pro compromisso prevalecer

Ah! Tem cuzão que desacredita
Não sei qual que é a fita e também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas ganhar minha corrida
Eu programado pra morrer

Programado pra morrer

Programado pra morrer

Quem vai dizer que não é verdade
O mundo louco de pé na maldade
O sub mudando inimigo interage
Age de forma covarde
Abate muitos dos meus que se foram e me pergunto como isso acontece
Resposta vem ao ver sua sombra indo embora quando escurece
A alma permanece as vezes meio que perdida
O cobertor já não aquece o corpo sem vida
Mas respiro fundo e a vida segue
Sabendo que um dia ela acaba

Mantenho o controle, não posso deixar que me leve
Mesmo que eu pudesse
Eu prefiro traçar meu caminho
Pra não me deixar ser levado por rosas
Ao ponto de não escapar dos espinhos
Nasci sozinho e ainda assim
Tenho por quem correr
Prossigo na mesma batida
Sangue na corrida
Sem retroceder

Vai chegar o dia de colher
Vai buscar o que cê plantou
Procurar quem vai correr
Não lembrar com quem somou

Só a verdade me interessa
O amor pelo corre
Minha família
Minha cruz eu carrego tipo pagador de promessa
Inimigo esperando uma brecha
Desvio da seta
Acerto meu passo
Não acerto o caminho do que estão sorrindo
Sei bem de distinguir os verdadeiros dos falsos
Daqui nada se leva
O ouro e a prata já tem dono
Da cinzas as cinzas, pó ao pó
E se subiu já não tem como
Quantos não anteciparam a ida da busca de um trono
Os que se foram e levaram minhas noites de sono

É, é a lei da selva de concreto
Esse mundo é tão sinistro que dizem que é dos espertos

Ah! Mosca não que o mundo é sinistro
Fica esquisito é ver pra crer
Vivo pra vencer por mais que seja difícil
Resisto pro compromisso prevalecer

Ah! Tem cuzão que desacredita
Não sei qual que é a fita e também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas ganhar minha corrida
Eu programado pra morrer

Ah! Mosca não que o mundo é sinistro
Fica esquisito é ver pra crer
Vivo pra vencer por mais que seja difícil
Resisto pro compromisso prevalecer

Ah! Tem cuzão que desacredita
Não sei qual que é a fita e também nem quero saber
Então me diz quem se habilita
Dinheiro que facilita
Mas ganhar minha corrida
Eu programado pra morrer

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