Testo di 'Propriedade Particular' di Apologia Sonora

Primeiro mês ele traz flores chocolate dos mais carros
Um passeio apaixonante que vira porta retrato
Uma lábia, um dialogo como se fosse ensaiado
Tática psicológica, sentimentos penejados.
Pelo amor se envolveu esqueceu a dignidade
Distorcendo fidelidade, pra uma qualidade
E quantas mais, caíram no conto da cinderela
Traz as marcas da agressão no álibi da queda
Aonde a língua, se torna, o musculo mais fatal
Pra suportar cada porrada, da agressão verbal
Imposição, de atitudes, limitação de tarefas
Dominação forçada sem poder andar com as pernas
Se a intenção era interesse, aspecto familiar
Quantas, que se tornou propriedade particular
De um machista, autoritário, consequência do passado
Maus tratos, tomaram lugar do abraço
Cadê o príncipe encantado com café na cama
Cadê a pessoa que protege, e ajuda quando chama
Filhos crescem vendo o pai bater na cara da esposa
Uma herança repassada pra que a filha também sofra
Quantas vitimas do trafico, do corpo impecável
Leilão pro milionário comprar como se fosse um gado
Sofrer calada pra não expor as injustiça
Lei maria da penha, não da seguro de vida
12 De maio sem poder comemorar
Não adianta presentear, vitimas como Eloá
Sempre vai ter o caso, não é sexo frágil
Quem perde a vida e vira vitima pro capitão do mato

Primeiro tapa na cara tinha que ter reação
Na comoção do seu perdão desculpas em vão
Na volta pra casa, pelos cabelo arrastada
Roupa tirada, boca calada, inocência arrancada
Errado a prevenção de como se deve andar
O curto, não é passaporte, convite pra estuprar
Ninguém devolve, ninguém paga muitas sofrem e se cala
Roxo atrás da maquiagem, a dor em forma de lagrimas
Silencio nesse momento em andamento
Uma vitima no quarto, parente violento
Um que não aceita o fim do relacionamento
Sequestra, ameaça, maltrata, se mata acaba com tiro no peito
Eu vou contanto os corpos, e você a mãe a menos
Eu vou observando quantos desses ficam presos
Muitos só vão da conta quando acontecer em casa
Quantos filhos entraram na briga pra não ter a mãe esfaqueada
As injustiças que tiram vida, e a mesma que te limita
Denunciar nem que for uma pequena ação de briga
Sofrer calada pra não expor as injustiça
Lei maria da penha, não da seguro de vida
12 De maio sem poder comemorar
Não adianta presentear, vitimas como Eloá
Sempre vai ter o caso, não é sexo frágil
Quem perde a vida e vira vitima pro capitão do mato