Start è una canzone di APonte il cui testo ha innumerevoli ricerche, quindi abbiamo deciso che merita il suo posto su questo sito web, insieme a molti altri testi di canzoni che gli utenti di Internet desiderano conoscere.
Meus meninos tudo vivendo rap
Se eu parar pra viver rap
Será que eu vivo disso?
Põe a mão na consciência
O que motiva nessa porra
É meu dom de correr risco
Guerras e greves, situação agrava
Pra quem se atreve
Falou que estaria e não tava
Bolada na trave
Resumo foi breve
Na brisa do lança tu trava
E se eu lançar essa?
Tu trava na brisa
Estado pra eles tá grave
Então grava essa
E bota o 10 na camisa
Tudo no meu nome
Tudo na minha conta
No meu bolso foram quantos?
Que falam e faz de conta
Apontar? Chapa
No final do ponto
Desconta os de verdade
Aponte nos dedo eu conto
Uns vivem contando história, parece escória repetida
Se escondendo atrás do fone o volume no limite
Pra atacar os patati
Tic tac
Então ataca meu pataco pra falar que tamo quite
Enquanto emplacamos hit
Os pela dando pitaco
Profissão encher o saco
Nas paty eu taco a pi
Cena cheia de ratos
Rostos e restos restam em contratos
Então passa pano e os panos no prato
Coroa em prantos
Coração e tratos
Mano o tempo tá correndo
Concorrência concorrendo
E se eu te bater mais forte
Vai ta impresso no extrato
Minha mãe queria que eu fosse doutor
Eu quis me aventurar e mudar meu destino
É estranho pensar que ia contrariar
Trará a ira do mundo, eu não tô desistindo
Eles tão assistindo tudo e todos de lá
Uns perder, uns ganhar, uns chorar, uns só rindo
Ai é o latido dos cães nas casas
O caos que não dorme transformando homens em apenas meninos
Em meio a tudo isso, eu me mantenho firme, me mantenho forte e mantenho o foco
Pesadelo esse flow
Cês sonha só com fama eu tô dispensando foto
Só quero conforto pra família e grana
Grama de ver gnomo
Paz pra quem nos ama
Paz pra quem nós ama
Brancos andam gingando igual negros
Negros agindo como brancos
Bancando o nego drama
Nunca tomou uma dura dos cana
Quando eles te avistam até acena
Não viverão, não viverá essa vida
Faria com que falia protagonista na cena
Pau no cu dos pau no cu e vão pra casa do caralho
Parei de ligar pras mina
É só mensagem no trabalho
Trabalho do bonde é rima
Aponte rima pra caralho
Deixa, não ha quem diga o contrário
De quem quer ibope na verdade quer só as buceta
Vários lok na maldade mesmo sem ser sexta
Eu peço que desapareça
Eu peco e não perco a treta
Se é meu problema é minha responsa
Quer contar onça? Cata o livro e larga a bereta
Mas o fardo do pecado é mais leve que o da caneta
Aqui é sempre chuva o tempo é curto a estrada é estreita
No barranco alma suja de branco e de bota preta
Mente desocupada é um playground pro capeta
Primeiro round é nocaute pancada de flow e letra
Pancada de flow e letra
Aponte ta rimando pra caralho
Tão atrasando meu salário
Anota no seu calendário
Chega até ser meio hilário
Velho rico sedentário
Nos fazendo de funcionário
Tem dinheiro pra caralho
Doleiro arrombado
Ando ligeiro o quanto nos roubaram
Vim pra tomar tudo de volta
Agora tu se esconde
Aponte é o bonde dos bala na resposta
Linhas de tiro são minhas apostas
Calça tá molhada de tanto pisar na poça
Caiçara na revolta
Mandando palavras afiadas
Entra no senado pra virar celebridade
Político corrupto de bosta
Esse é o start
Não viemos pra jogar
Chegamos pra zerar e faz parte
Aquele que se incomoda
Querer nos invejar
Hahaha
Pra quem tem a
Pisada do coringa
Música me salva
Se não o sistema até trava
De tanta raiva
Que dos olhos pinga
Nessa selva, atravessa a selva
Já se passaram os anos das trevas
Estamos vivendo na reserva
E não estamos indefesos
Para alguns é o fim mas
Para nós é o começo
Não pula do muro indeciso
Ou apenas por desejo
Sabe bem do prejuízo
De um solitário
Que acreditava no vigário
Sonhava que um dia ia deixar de viver preso
Deixar de viver preso
Grita daí que nóis calado aqui não convém
Canta mais alto quem sabe as paredes ouçam
Te revelo um segredo só não explana pra ninguém
Quanto mais avançamos, mais descobrimos quem são reais
Capaz, que não entenderam a jogada
Circo pra essa arquibancada
Que o pão já falta faz tempo
E se a burguesia souber
Vão comprar 50 mil bengala
E eu sigo vivendo
Com essa revolta engasgada
Enquanto a bola da vez forem ricos e brancos
A ascensão será só seleção escalada
Fé, fé
Tá faltando fé
Pra sustentar a conduta
Quantos de nós já se foram na luta?
Atira primeiro e depois pergunta
Branquela filha da puta
Levou meu irmão
Mas não vou falar disso
No início
Que não tinha cash, era só compromisso
Fez o ofício se tornar mais prazeroso que os vícios
E foi bem fácil tu falar o que cê não viu
O que cê não sentiu
Tu não tava lá pra dizer se foi ou não foi difícil
Tive que explicar o cinismo
Que se o rap não for das preta, dos índios, das mina, das mona assume que é só egoísmo
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