Testo di 'Devaneios' di Ponta Pronta

Num fica enrolando de mais não, que ta todo mundo doidão. Precisa enrolar outro não que a pronta já ta pronta.

Devaneio, disparastes, descabidos que permeiam por em sites proibidos / analiso atualidades sem vontade procuro a verdade afugentada nem sei onde procurar / E me gritam novidades tão antigas abrigo de velhas vidas que a muito desistiram de pensar nessa onda minha rima é minha prancha é avalanche que deslancha na cabeça e na pança de quem se cansa de raciocinar eu brigo contra ignorância solto risos de infantas maduras crianças que quando perdem por brinquedo choram de medo e inventam mil segredos só pra ter a quem contar desafiando desatino meu destino é não desafiar me acho em prosopopéias metafóricas amo sujeito de paródias uso ironias mesozóicas tão históricas que viram jargão perco o "x", trocadilho não / nesse jogo de palavras "nossos dados tantos fazem" jogos as cartas que não tenho na mão blefe, e meu blefe é o meu papel Beatriz caiu do céu quando o arcanjo passou seu chapéu dancei bolero de Ravel ao som da sinfonia de Ba ainda procuro o que dizer no silêncio que diz tudo não invejo o velho mundo que ouvi muito mas no mundo só ouviu falar / minha loucura matinal vai do meu dia a meia noite eu vivo com afoite de aproveitar o que ainda não perdi ao pouco que vivi tive de sobreviver eu já não paro mais pra ver se for de graça pode aquecer assumo que não me nego não nego o que não me assumo pro meu prumo, pois todo orgulho é quase entulho / na minha alta estima eufemista / feminismo desconfemininas sem medo de amar misterioso livro aberto com várias páginas a completar.

Nos buracos altos e baixos tomando porrada e caindo do salto tipo assalto que toma cena no palco no pau que teatro sobrevivemos disse a Deus pedimos paciência temos cremos confiemos em quanto podemos / nesse momento eu falo da vida ao passar do tempo reconheci minha sina porra tive recaída meu camarada saí por cima tenha fé nas escrituras nas outras raças e culturas / o hip hop que saiu das ruas abra sua mente e sente mas não aposente pra si próprio não se mente esquente / o coração trás novas aventuras, aí homens não confundam com mulheres nuas, porque lá fora existe a verdade crua, eu falo assim porque eu sei certamente que você não é igual a mim, idade, correria, trampo em fim / sim tem gente que anda de blim-blim mas não tem dindim, dindim compra doidim, doidim fuma finim, finim não satisfaz, vira capataz depois vem atrás de mim / que isso.