Testo di 'Confessando Pecados' di Rapper Gregory

Quebrando barreiras sem tanques de guerra
Pregando a paz na favela, minhas linhas chilenas
Eu corto os bico na mão e nçao são proibidas na quebra
Minha bic escarra na cara dos caras
Que acham que rap é roupa de marca
Inocentes não sabem de nada
Tentaram me acertar e saiu pela culatra
O topo é relativo se eu tropeçar nas minhas palavras
Como chegar almejando vitória na rua
Sem fazer o dever de casa
Larguei o trampo fixo, não tenho endereço fixo
Pago a pensão do moleque com meu rap
E falam que eu não tenho compromisso
Mas não me mantenho omisso, provo que não é nada disso
As flores em torno do muro murcharam
Como minha paciência esgotada pra esses bicos
Seu rap não tras mensagem, firmeza pombo correio
Eu to ligado você fica em choque com as linhas
Pra sua reta sem freio
Mais eu já sai na caçada, mas eu já sai na calada
Calando a boca dos filha da puta que julga
E nunca me deram nada
Mais eu já sai na caçada, mas eu já sai na calada
Calando a boca dos filha da puta que julga
E nunca me deram nada

Todos merecem respeito e quem não quer meu chapa
Mais tenha muito cuidado em como conquista-la
Eu também to querendo dinheiro
E quem não quer meu chapa
E não to vendendo meus conceitos
Como um pouco de papel que rasga
Tipo uma praga ou alma penada, tacando o terror
Eu sou Bizzy Bone, como Bone Thugs
Trouxe harmonia para o meu povo
Bata os tambor, atabaque e bumbo
Que caia os muros que nos separou
Se cê reparou que isso é rap sujo
E a banca só tem franco atirador
Aprenda com seus próprios erros
Vida permite poucas falhas
O que eu vou te contar não é segredo
Só alcança quem trabalha
Correndo como Jessie Owens
Gangsta como Nelson Mandela
Não to pra servir senhores, vou unir as tropas da favela
Pode chamar isso aqui de quadrilha
Que eu cheguei tomando de assalto
Vou mostra como é que se brinca
E o coro come ai pro seu lado
Sou Zumbi lutando por espaço
Sou Ali o nocaute é rápido
Quer saber o segredo nego, flagra só os cultura do passado

Campinas abaixo de zero, fazemos a trilha sonora da city
Essa é a cena que eu quero, confessando pecados
Com a ajuda do Nansy, a meta é ser Deus
Já sou quase um ananser
Flow picotado no trap é trance
Cabelo trançado as medusa é o alcance
Se eu to trancado elas se distanciam
Por isso que eu vivo de olho no lance
Convertendo abraço em linhas, o deboche em linhas
Suas dores nas minhas, minhas chances em fichas
Minhas fichas em mixas, juntando com as suas
As idéias de vencer na vida não estão sozinhas
Filho do Pac com atabaque indo pro ataque
O rap é parque, se a brincadeira for sem graça me desmarque
Apologia ao crack, tirei a pedra da chuteira
E me tornei destaque
Cês adoram um escuro, minha vestimenta é personalizada
Motivo de orgulho, pra trouxa na escola é motivo de piada
Por isso nem um pio nego, cê me ouviu nego?
Cê me viu nego, cê omitiu nego, não negou nego?
E aí nego? Peça arregou ou emprego
Desespero corriqueiro, me acostumei
Cês me entendem tão mal
Engraçado ver moleque pagando de louco
Sou um louco fingindo ser normal
Ual, de James Brown a John Coutraine
De Racionais a Lil Wayne, de racional a Bruce Wayne
Muito sério pra esse game, não morra de fome por fame
Amém ei man, adoradores do He-Man
Cês nunca virão hímem, respeita não inventa
Apenas rimem

3 ponto 5 e to vivo como livro, enfim na pagina boa
2017 a era futura só que os carros ainda não voa
Meus coroas Deus abençoa e graças a eles sou essa pessoa
Que quando cê ouve já fica em choque
Como a versão preta do Rock Balboa
Defendendo o meu cinturão onde no primeiro round eu faço nocaute
E os preto tão tanto no topo que tão achando que teve blackout
Sou mais Loyd do que Deby e pela minha plebe
Talvez eu te roube, pois quem sofre com a falta de um job
Não vê o rap só como um hobby
Meu filho quer ser um Baraca eu sugeri que ele fosse um Barack
Ou de repente um craque da bola na era que que a bola da vez é o crack
E viemos de uma mulher e todas elas são como esmeraldas
E antes de levantar a mão pra alguma
Lembre de quem trocou suas fraldas
Que a polícia não gosta de preto
Nossa cor e suas balas são imãs
Que decretam a sua setença pelo crime hediondo de portar melanina
Querer cotas não é desacato
De fato eu protesto e sou pego no flagra
Seu filho querer ser preto é legal
Exceto se esse preto for um Rafael Braga

Seja bem vindo a era neguinho
Onde a polícia passa e não embaça na nossa
Onde os versos que a massa gosta
Não se resume entre drogas, bebidas e chotas
Fica na nossa, fora do quarto meu rap destroça
A preta em extase me disse nossa vai lá faz seu show
Depois volta pra continuar nossa foda
Foda o rap já salvou milhares, me levou a lugares
E tudo isso sem o atrasado saber fazer só 1 punchline
Time is money, rhymes is money
Um dia tu vai percerber, que o mal dessa vida
É ter que correr e saber que nem todos correram pra vencer
Ei sempre dei meu jeito ok
Olho só onde eu cheguei, hoje com 3 ponto 6
Os melhores e piores lugares sem riscos sem brechas passei
Nunca deixei que falassem por mim
Que fizessem por mim, que sofressem por mim
Que matassem por mim, que morresem por mim
A não ser Jesus já que Deus quis assim
Ei e hoje na cruz nós estamos
Expostos em sua timeline, pilatos é mato clicando
Como se pudesse me ferir com dislikes
Ai que, ai que porra tu tá fazendo moleque
Ai que, ai que merda tem pretos vencendo no rap
E nessas finquei o pé na estrada
Como um nomade vivendo por ai
Andei de quebrada em quebrada, role em role
Vendendo cd, vai um ai
A maioria dizia que não e eu disse que não ia desistir
Hoje me pedem cd, foto e eu tiro sorrindo
E pergunto vocês lembram de mim?