Testo di 'Problema' di Théo

Só manos somam, a firma tá forte e firme
Sumam, não durmam no barulho do meu time
Assumam, que o théo vem pic réu sem crime
Clima cruel, sublime, põe no papel e rime
Sem tapinha nas costa, num mosca
É pic choque quando a bic nas linhas encosta
Num vem de rap fraco, sem brilho, opaco
No trilho eu vago, pic um vagão desgovernado
Cheguei sujei, muros foskei de srpay
Burros ovacionei, impuros, mãos nas leis
Futuro eu já nem sei, mas sem palácio e rei
Vo tipo cássius clay, e se mosca é play play
Deus abençoe os de boa fé, os que vão a pé
Os que vão até e tem pré-disposição
Linhas ganham vida na minha mão, intenção
Outra fita, tem uns que num entende a dimensão
E quem são? Num importa, desmerece
Cê cria verme na bota, cê menos nota eles cresce
Presses ao pai, que olha pelo brás
Num é mito, deus sempre fortalece um bom rapaz
Sujeito com ás na manga sim não me acuse
Vou nesse flow, já somou no beat o mano muzzi
Governo que num presta logo a testa enruga
Incomodado, to pic um vira lata com pulga

Diretão do brás esse é o som que deixa em choque
Eu sou um problema pra quem pensa que o rap é pra lók (sabotage)

Favela s.o.s, é a peste, muita treta
Já sabia, um dia um velho sábio deu a letra
Um zé buceta a prefeitura de são paulo inferniza,
Carniça, tumultuou, deixou a cidade cinza
Robo minha brisa sim, meu povo triste enfim
Arrependidos meu? Obedeceu o "vote em mim"
Privataria de tucanos, manos no voto defeca
Prendam os tiranos, solte os da floresta
E eu que já pensei em ser um fora lei
Me enganei, a lei me serviria de assistência
Acreditei, abracei, embassei, eu sei
Que a lei é falha, igual a tal da jurisprudência
Descência no rap, cuzão! Poder da mente
É nós por nós é a voz que move continente
Entende que é pelo rap meu amor bandido
Quem se vende, vale menos que o valor recebido
Sou zika, boto peso, afundo a porra toda
Que os de bem se fundam e que os demais se fodam
Sem indireta, num arruma nada vai sai da reta
Pic pedrada é meu rap, linha pesada e concreta
A hora certa cê vai vê o sorriso do vilão
Que num é falso, igual falsos que ri por profissão
Paga pau de gringo no brasil de monte acha
E quem tá fora no corre, morre a troco de bolacha
Tá loko, viver no bem bem é útopia
Me agilizei, marginalizei filosofia
As coisas como são, e não são de qualquer jeito
É cicatriz no coração o que eu tatuei no peito

Diretão do brás esse é o som que deixa em choque
Eu sou um problema pra quem pensa que o rap é pra lók (sabotage)