Testo di 'Insólito Fruto' di VenarK

[Sean Venoriun]
Eu tô pronto pra guerra e eu nem durmo
Sem farda, minha coragem é meu indulto
Sangue por sangue, pela causa eu luto
Pra que minha família, não vista o preto do luto

Jogo gasolina, depois toco o charuto
Sou ovelha negra, o insólito fruto
Descongelei minha fúria, sai do modo stand by
Deixando o clima tenso como 99 em Columbine

Nesse solo infértil, faremos o rap virar no agora
Agradeçam o útero da minha mãe, por ter gerado dois rappers foda
É marretada no crânio de quem fala mal
Nesse bang falador passa mal

Botei o Sul no mapa na porra desse jogo
É do fundo do poço, pro alto do topo
Eu vim pra competir, pois as ruas não tem dono
Se existisse um rei no rap eu roubaria seu trono
Colocaria a sua cabeça numa estaca
Como fizeram com o Ned Stark
Se hoje a cena se destaca
Agradeçam ao VenarK

[Mike Maidana]
Avisa os moleques que tamo no corre prontos pro jogo
Meu bonde é pesado, é do fundo do poço pro alto do topo
Enquanto uns pensam pequeno, sonham pequeno, eu aposto em dobro
Enquanto uns pensam pequeno, eu tô no veneno, em busca do ouro

[Ian DaRua]
Boto a alma em cada Rap é um pacto
Mente compacta ataca, mas eu sigo intacto
Invicto, impávido, clássico, convicto
Canto lágrimas onde corações são cactos

Os cara dizendo que eu sou foda, a vida dizendo que eu to fudido
Se na minha pior fase eu to assim mano, quando eu me encontrar ces tão perdidos
Fogo nessas linhas quando escrevo meu interno
Bem vindo a minha mente te apresento meu inferno
Querem me ver no Dead Note, eu trago vida em meus cadernos

Meu melhor sempre que encarno pra que eu seja eterno
Terra de ninguém só usei a mente e o que trago no peito
Rap é tipo sexo, melhor não quem faz mais, é quem faz direito

Me disseram pra cantar funk
Faz um hit pobre que tu fica rico
Dispõe a se humilhar vai atras do milhão
Quer cantar sentimento onde ninguém tem coração
VenarK é união de sangue
Alma poeta não aquieta meu "eu" lírico
Tô mirando o céu sem perder meu chão
Sou orgulho da minha quebra e provo que não foi em vão

[Mike Maidana]
Avisa os moleques que tamo no corre prontos pro jogo
Meu bonde é pesado, é do fundo do poço pro alto do topo
Enquanto uns pensam pequeno, sonham pequeno, eu aposto em dobro
Enquanto uns pensam pequeno, tô no veneno, em busca do ouro

[Kardial]
Pra guerra viemos forte, com o suporte do córtex
Sabe-se que eles latem, rosnam mas não mordem
Damos adeus a quem deixou a Deus dará nossa terra
Aurora percursora desde os tempos de pangeia
Até a segunda ordem tamo de prontidão pra desordem
Com tanta letra, Beat, já travei um IcoreI3, esse RAP contem C4
E o score de vocês pra nós é desapropriado

Escala enquanto nós subimos no ranking de jato
Afogamos o ganso enquanto vocês pagam o pato
Vejo tua propaganda coliformes querendo Califórnia
E perdeu num Hotel Ruanda

Problema não é a vida ser uma festa
É você deixa a morte conduzir a dança
Arrogância pra nós gira anti-horário
Quer ser sheik em Dubai
E não tem nem a moral do bairro
Fala fala o que der na telha
Porque até no vidro mosca faz barulho de abelha

Fiz da sede uma vertente de água
Fiz da queda das parede um palco
De caderno velhos eu fiz atas
Fazemos tudo isso sendo grato!

[Mike Maidana]
Avisa os moleques que tamo no corre prontos pro jogo
Meu bonde é pesado, é do fundo do poço pro alto do topo
Enquanto uns pensam pequeno, sonham pequeno, eu aposto em dobro
Enquanto uns pensam pequeno, eu tô no veneno, em busca do ouro

Avisa os comédias que tamo no corre prontos pro jogo
Meu bonde é pesado, é do fundo do poço pro alto do topo
Enquanto uns pensam pequeno, sonham pequeno, eu aposto em dobro
Enquanto uns pensam pequeno, eu tô no veneno, em busca do ouro